A meio gás...

Bem , novidades não há muitas hoje... Na aula de tutoria, percebemos que não podemos estar eternamente à espera da autorização que nunca mais chega. O professor alertou-nos para a necessidade de sermos versáteis e desenrascadas. Sim, porque à primeira adversidade parecemos desanimar=) Já pensamos em alternativas e temos que as levar a cabo mesmo que depois consigamos fazer melhor. Temos é que ter a garantia de que algo já temos!! Parece simples e óbvio isto mas não será bem assim... Temos tudo idealizado para o melhor e quando não colaboram concedendo-nos uma "simples" autorização, torna-se desmotivante e ingrato todo o trabalho que temos vindo a fazer. Percalços à parte, tudo se vai fazendo. Temos já a entrevista estruturada, a qual faremos duplamente: a um médico e a um enfermeiro, ambos do INEM. Falta preparar a entrevista ao condutor de uma ambulância, que já sabemos que é um enfermeiro (devidamente formado pelo próprio organismo INEM).

Aula tutorial... em contexto diferente!

Esta semana a aula de tutoria foi diferente. Como na terça-feira (dia 24 de Março) fomos a Lisboa assistir à Conferência "A televisão e as crianças", aproveitamos, uma vez que o professor também se encontrava presente, dar utilidade ao longo tempo da viagem para fazermos a aula que estava marcada para o dia seguinte. Não foi uma aula no contexto normal de sala, nem tão pouco pelo conforto ou pelo espaço de que dispunhamos; mas deu para falarmos acerca do que estamos a fazer para o projecto e quais serão os nossos objectivos para as próximas semanas. Assim, temos já algumas coisas a acrescentar ao projecto: o esquema explicativo dos mecanismos de socorro dispostos nos veículos do INEM será elaborado no programa FLASH, através de fotografias ou vídeos (se for possível); além disso discutimos ainda que seria útil irmos à sede de delegação Norte do INEM, pois poder-nos-ão fornecer informações mais amplas e concisas do que aquelas que nos serão facultadas no hospital de Guimarães (o nosso local específico de pesquisa). Estas informações ser-nos-ão necessárias para, por exemplo, a elaboração do raio de acção do INEM ao nível nacional. No entanto, caso todas as informações de que precisarmos nos sejam cedidas no hospital de Guimarães, não teremos necessidade, à priori, de recorrer à sede da delegação Norte.

Para a semana iremos para o terreno. Embora ainda não tenhamos na nossa posse o requerimento de permissão para irmos filmar, fotografar ou falar com os responsáveis no hospital de Guimarães, iremos reportar, por assim dizer, o contexto hospitalar e de emergência que vemos e ouvimos. Posteriormente avançaremos com as entrevistas ao enfermeiro e ao médico.

Aula tutorial de 24 de Março de 2009.

INEM na agenda mediática

São muitas e variadas as notícias que lemos, escutamos ou vemos, quase diariamente, relacionadas com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM): casos de negligência, de atrasos na chegada ao local e de transgressão de regras de trânsito, são alguns exemplos. Porém, nem todas as notícias apresentam somente o lado menos bom do INEM. Há quem goste de brincar com coisas sérias, simulando falsos acidentes, levando a que os dispositivos de emergência se desloquem a locais em vão.
Ontem, quinta-feira, tivemos conhecimento pelo Jornal de Notícias (JN) de mais um caso deste género. Segundo o JN, a delegação Norte do INEM teria recebido uma chamada no sábado passado, por volta das 22horas. Do outro lado da linha informaram que tinha havido um acidente grave em Cinfães (a cerca de 8km do Porto) e que três pessoas estavam inconscientes e encarceradas. Ao local, pouco passava dos 10 minutos, acorreram um helicóptero VMER, uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) duas ambulâncias e a autoridade policial. No total, doze elementos.
Á chegada, não viram nada. Após terem novamente contactado o número que teria feito a ligação para o INEM, concluíram que tudo não passava de uma brincadeira. Uma brincadeira que saiu cara, dado os custos que esta deslocação envolveu.
Para saber mais sobre esta notícia, clique aqui.

Também no nosso projecto trataremos destes casos e, por isso, o aparecimento destas notícias na agenda mediática é-nos vantajoso. Além disso, vem comprovar que o tema proposto para este projecto é actual e relevante, levando a um certo interesse social. Pelos menos assim o esperamos!

Apresentação do tema à turma

Hoje foi a terceira aula de acompanhamento do projecto final. Nesta aula expusemos aos restantes grupos e aos nossos professores/ tutores do projecto os temas que iremos abordar. Como tal, apresentamos os nossos objectivos para este projecto e esclarecemos a razão pelo qual o escolhemos, achamos interessante e relevante. Colocamos e recebemos sugestões para melhorar a nossa ideia do projecto e explorá-la o melhor possível.

O nosso tema, o INEM, mantém-se. Não fizemos alterações, nem acrescentamos nada de peculiar aos nossos objectivos iniciais. Apenas ouvimos uma sugestão dos professores, que nos propuseram que observássemos quem são as pessoas aptas para conduzir a ambulância ou carro do INEM, que formações têm de possuir para que tal seja possível e se também elas ajudam nas acções de socorro do INEM. Agora que já temos a confirmação do que vamos fazer, continuaremos com a fase inicial, com uma fase exploratória do projecto. Além disso, faremos um aprofundamento de conteúdos e práticas inerentes a esta temática.
Ora, posto isto, temos já algumas ideias em vista. Antes de mais, é de referir que teremos de contactar a delegação regional do norte (no Porto) com vista à obtenção da autorização necessária, nomeadamente para o acompanhamento da equipa do INEM que pretendemos fazer numa fase mais avançada. Para facilitar a organização do documento, seguem-se alguns tópicos sobre os quais nos pretendemos debruçar ao longo da elaboração do projecto:

- Exploração mais aprofundada do assunto em geral, nomeadamente o funcionamento do INEM e sua interacção com outras entidades;

- Investigar os critérios de selecção e triagem das decisões de assistência médica às vítimas;

- Pesquisar o raio de acção deste serviço a nível nacional (para identificarmos, por exemplo, se todas as pessoas têm o mesmo acesso aos serviços de emergência médica; o objectivo é, também, tentar verificar, através de notícias que nos chegam todos os dias dos noticiários, se as populações do interior do país estão em situação desfavorável relativamente ao sistema de urgência médica português, nomeadamente devido ao encerramento dos hospitais e centros de saúde);

- Conhecer o modo de vida dos funcionários deste serviço (médicos, enfermeiros e outros funcionários que possamos abordar);

- Saber o procedimento (cursos, formações) para ser funcionário do INEM (aparte os médicos e enfermeiros);

- Explorar os meios de que o INEM dispõe para assistir as vítimas (acedendo, possivelmente, ao seu local de trabalho em específico, no hospital de Guimarães);

- Acompanhar uma situação de emergência médica, testemunhar como é um dia/noite no INEM (percebendo o que fazem os médicos e enfermeiros enquanto esperam por uma urgência, conhecendo as instalações de que dispõem no hospital, etc);

- Conhecer casos de sucesso e/ou insucesso de vítimas socorridas pelo INEM.

Porque escolhemos este tema?

A nosso ver, a abordagem deste tema é interessante e relevante na medida em que são cada vez mais as notícias de encerramento de hospitais e centros de saúde em Portugal. Deste modo, é do nosso interesse abordar uma temática relacionada com o sistema de saúde, visto que tem vindo a ser um dos temas mais polémicos do panorama mediático português. Além disso, trata-se de um assunto revestido de interesse público na medida em que serve as necessidades da população e se dirige especificamente às suas urgências e carências. Além de possuir uma dinâmica própria, é indissociável do bem público, na acepção de interesse público mas também de interesse do público. Por conseguinte, consideramos tratar-se de uma temática importante e com interesse social. Neste sentido, o interesse social releva se tivermos em conta o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), ou seja, o conjunto de entidades que cooperam com vista à assistência às vítimas de acidente ou doença súbita. São elas: PSP, a GNR, os Bombeiros, a Cruz Vermelha Portuguesa, o INEM e os Hospitais e Centros de Saúde. Como tal, a relevância e carácter de interesse público da temática sobre a qual nos debruçaremos centram-se nesta dinâmica interactiva e de conjugação de esforços de entidades várias na prossecução de um mesmo objectivo.